segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Se me é negado o amor



















Se me é negado o amor, por que, então, amanhece;
por que sussurra o vento do sul entre as folhas recém nascidas?
Se me é negado o amor, por que, então,
A noite entristece com nostálgico silêncio as estrelas?
E por que este desatinado coração continua,
Esperançado e louco, olhando o mar infinito?

(Rabindranath Tagore)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009




Minha canção te envolverá com sua música, como os abraços sublimes do amor. Tocará o teu rosto como um beijo de graças.
Tagore

terça-feira, 17 de novembro de 2009























Os olhos foram feitos para ver coisas insólitas
Fez-se a alma para gozar da alegria e do prazer
O coração foi destinado a embriagar-se na beleza do amigo ou na aflição da ausência
A meta do amor é voar até o firmamento
A do intelecto, desvendar as leis e o mundo
Para além das causas estão os mistérios, as maravilhas
Os olhos ficarão cegos quando virem que todas as coisas são apenas meios para o saber
O amante, difamado neste mundo por uma centena de acusações, receberá no momento da união cem títulos e nomes
Peregrinar nas areias do deserto nos exige suportar beber leite de camelo, ser pilhados por beduínos
Apaixonado, o peregrino beija a pedra negra ansioso por sentir mais uma vez o toque dos lábios do amigo
E degustar como antes o seu beijo
Oh alma, não cunhe as moedas com o ouro das palavras
O buscador é aquele que vai à própria mina de ouro

Rubayat.

Shiva




















Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador". As primeiras representações surgiram no período Neolítico (em torno de 4.000 a.C.) na forma de Pashupati, o "Senhor dos Animais". A criação da ioga, prática que produz transformação física, mental e emocional, portanto, intimamente ligada à transformação, é atribuída a ele.

Shiva é o deus supremo (Mahadeva), o meditante (Shankara) e o benevolente, onde reside toda a alegria (Shambo ou Shambhu).

A roupa de Gandhi

O Mahatma Gandi provou que a "roupa não faz o homem". Ele só usava uma tanga a fim de se identificar com as massas simples da Índia.

Certa vez ele chegou assim vestido numa festa dada pelo governador inglês.

Os criados não o deixaram entrar.

Ele voltou para casa e enviou um pacote ao governador, por um mensageiro.

Continha um terno.

O governador ligou para casa dele e lhe perguntou, o significado do embrulho.

O grande homem respondeu:

- Fui convidado para a sua festa, mas não me permitiram entrar por causa da minha roupa. Se é a roupa que vale, eu lhe enviei o meu terno ...

autor desconhecido

O Rei que deportava seus cidadãos idosos

Uma história das Escrituras Budistas

Isto é o que eu (ou seja, Ananda) ouvi do ensinamento do Lorde Buda durante um sermão em Sravasti:

Era uma vez um rei que não gostava de cidadãos idosos. Ele achava que as pessoas que se tornavam idosas não eram mais úteis para o seu reino e portanto, um dia, ele decretou que qualquer pessoa acima de 60 anos de idade deveria ser deportada. Qualquer um que o desobedecesse sofreria severas punições e que ninguém se atrevesse a manter seus pais idosos em casa.

Porém, um dos seus mais velhos oficiais, secretamente manteve seu pai num aposento subterrâneo. Todo dia, ele lhe trazia alimento para comer, água para beber e Escrituras Budistas para estudar de modo que ele pudesse passar os últimos dias de sua vida tranqüilamente.

Quando o Imperador Sakra (o Rei do Céu no Budismo) tomou conhecimento desta norma, ele tornou-se muito infeliz com isto e mandou um de seus deuses para ver o Rei. O deus trouxe consigo uma mensagem do Céu para o Rei dizendo: "Estou lhe dando uma lista de problemas para serem solucionados. Você tem que me dar as respostas corretas dentro de um mês. Se você não me der as respostas corretas até o final deste período, o Imperador Sakra destruirá e arrasará com seu Reino!"

Os problemas eram:

1.

Primeiro, o mensageiro do Céu colocou duas cobras em frente ao Palácio e pediu ao Rei para distinguir a cobra masculina da cobra feminina.
2.

Depois, ele deu um elefante ao Rei e pediu para que o Rei o pesasse.
3.

Em seguida ele colocou uma tigela com água pura em frente ao Palácio e pediu ao Rei que encontrasse outra tigela de água mais valiosa do que aquela.
4.

Ele também colocou um pedaço de sândalo em frente à Côrte Imperial e perguntou ao Rei, "onde está a cabeça e onde está o fim deste pedaço de madeira?"
5.

Finalmente, o mensageiro do Céu trouxe consigo um par de cavalos brancos que pareciam exatamente iguais em todos os sentidos. Ao Rei foi pedido para encontrar quem era a mãe entre os dois cavalos.

Dos seus oficiais, nenhum foi hábil a resolver estes problemas. O Rei começou a ficar preocupado e colocou avisos por todo o seu Reino dizendo que qualquer pessoa que aparecesse com as respostas receberia uma recompensa de 20.000 peças de ouro. O tempo estava passando rápido e o final do mês se aproximando. Apesar disso, ninguém teve uma pista para apresentar.

Então, no último dia do mês, o Imperador Sakra apareceu ante o Rei e perguntou, "você já solucionou os problemas?" O Rei, agora aterrorizado, falhou em dar ao Imperador Sakra quaisquer respostas.

Naquele momento, um dos Oficiais da Côrte Imperial deu um passo à frente com seu pai idoso e disse, "Meu pai tem as soluções."

"Tudo bem," respondeu o Imperador Sakra. "Mostre-me como solucionar estes problemas."

Para distinguir a cobra masculina da feminina o velho pai colocou ambas num pedaço de tecido bem macio. Uma das cobras começou a se mostrar incomodada e tentou escapar. "Aquela cobra deve ser a cobra masculina. A cobra quieta deve ser a feminina." disse o velho pai. Problema número um resolvido.

Em seguida, o velho pai levou o elefante para dentro de um barco que estava flutuando num rio alí perto. Imediatamente, o barco afundou um pouco mas depois se estabilizou. Então ele fez uma marca da altura da água no lado do barco e deixou o elefante sair dele. Depois ele colocou pedaços de pedras no barco até que elas atingissem a marca feita anteriormente. Após as pedras terem sido pesadas numa balança, o peso do elefante pôde ser determinado. O problema foi também resolvido.

"Para solucionar o problema da tigela de água é fácil," disse o velho pai ao Imperador Sakra. "Tudo o que tenho a fazer é pegar qualquer outra tigela de água e dá-la a alguma pessoa, tal como um viajante num deserto, para bebê-la. Uma tigela de água, usada para salvar uma vida é mais valiosa do que a tigela de água simplesmente colocada para nada, alí em frente ao Palácio." O problema estava igualmente resolvido.

Para solucionar o problema do pedaço de sândalo, o velho pai o colocou na água. A cabeça, que por si é densa, submergiu na água. A ponta final, que é leve, flutuou sobre a água. Mais uma vez problema resolvido.

Para solucionar o último problema, o velho pai encontrou algum feno de boa qualidade e o colocou entre os dois cavalos brancos. Notaram que um dos cavalos chutou o feno para o outro e o deixou comer primeiro. Ela deve ser a mãe!

O Imperador Sakra ficou muito satisfeito com as respostas. Ele anunciou que iria desculpar o Reino de ser destruído. O Rei humano subitamente tornou-se iluminado e ajoelhou-se ante o Rei dos Deuses dizendo, "Agora eu vejo o que você quer dizer. É minha falta maltratar meus velhos cidadãos. Estou pedindo que perdoe meu pecado e irei trazer de volta meus cidadãos idosos para suas casas."

O Imperador Sakra ficou muito contente e retornou para o Céu.

A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de
Teresinha Medeiros dos Santos - Felppondd@aol.com

O filho perdido



"Um jovem viúvo, que gostava muito do seu filho de cinco anos, estava fora, a trabalho, quando bandidos puseram fogo na cidade e levaram seu filho. Quando o homem volta para casa, vê tudo destruído e entra em pânico. Pega o corpo queimado de uma criança que toma por seu filho e chora copiosamente. Organiza a cerimônia de cremação e põe as cinzas num bonito e pequeno saco, que passa a carregar sempre consigo.

Um pouco mais tarde, seu filho verdadeiro escapa dos bandidos e acha o caminho de casa. Chegando na nova casa de seu pai, tarde da noite, bate à porta. O pai, ainda desgostoso, pergunta: "Quem é?"A criança responde, "sou eu, pai, abra a porta!"

Mas em seu agitado estado de alma, convencido de que seu filho já esta morto, o pai pensa que algum menino o está ridicularizando. Ele então grita: "Vá embora" e continua a chorar.

Depois de algum tempo, a criança vai embora. Pai e filho nunca mais se encontram de novo."

Sobre esta história, Buda disse: "Às vezes, achamos que alguma coisa é verdadeira. Se nos apegamos fortemente a esta "verdade", mesmo que a verdade bata à nossa porta, não a abriremos."

domingo, 15 de novembro de 2009
















A Lei propagada pelo Buda
é comparável a uma grande nuvem
que com uma nutritiva chuva,
umedece as flores humanas
de tal forma que elas possam florescer.
(Sakyamuni)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Natal






















Enquanto os Brasileiros optaram por uma árvore de Natal que não é nativa do país o pinheirinho, os indianos elegeram as árvores nativas para decorarem durante o natal.
Na índia, as bananeiras, mangueira é que são enfeitada é, em algumas casas usam-se as folhas de mangueiras para fazer decorações Natalinas.
Em diversas regiões indianas usam-se pequenas lamparinas como enfeites que são colocadas sobre os telhados é muros.
Mas, nas igrejas utilizam-se velas e uma flor que, embora mexicana, tornou-se a flor do Natal de vários locais o bico de- papagaio, ou pointsettia.