terça-feira, 9 de setembro de 2008

















"Grande desconhecido!
Ah o canto dolorido
da tua flauta chamando!
Esqueço, esqueço sempre que não tenho
o corcel alado.
Não consigo encontrar o sossego,
sou um estrangeiro
em meu próprio coração.
Nas brumas batidas de sol das horas lânguidas que imensa visão
de ti me aparece contra o azul do céu!

Grande irreconhecível!

Ah! o canto dolorido da tua flauta chamando!
Esqueço, esqueço sempre que na casa em que habito sozinho,
todas as grades estão fechadas."

Tagore

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