sábado, 30 de agosto de 2008


















Creio na verdade fundamental de todas as grandes religiões do mundo. Creio que são todas concedidas por Deus e creio que eram necessárias para os povos a quem essas religiões foram reveladas. E creio que se pudéssemos todos ler as escrituras das diferentes fés, sob o ponto de vista de seus respectivos seguidores, haveríamos de descobrir que, no fundo, foram todas a mesma coisa e sempre úteis umas às outras.
Mahatma Gandhi

Mahatma Gandhi






























Mohandas Karamchand Gandhi (Devanagari मोहनदास करमचन्‍द गान्‍धी), mais conhecido popularmente por Mahatma Gandhi ("Mahatma", do sânscrito "A Grande Alma") (2 de Outubro de 1869 - Nova Déli, 30 de Janeiro de 1948) foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. (Ver também: Mahatmas).

O princípio do satyagraha, freqüentemente traduzido como "o caminho da verdade" ou "a busca da verdade", também inspirou gerações de ativistas democráticos e anti-racismo, incluindo Martin Luther King e Nelson Mandela. Frequentemente Gandhi afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).

Shantipath - Invocação da Paz











Om purnamadah purnamidam
Purnat purnamudacyate
Purnasya purnamadaya
Purnamevavasisyate
Om shantih shantih shantih

Om. Isto é plenitude. Aquilo é plenitude.
Da plenitude, a plenitude surge.
Tirando-se a plenitude da plenitude,
somente a plenitude resta.
Om paz, paz, paz.

Bohaag Bihu

























O estado de Assam, no nordeste da Índia, iniciam o Ano Novo com o festival da primavera, Bohaag Bihuy ou Rongali Bihu, o qual sinaliza o princípio de um novo ciclo da agricultura. Feiras são organizadas, onde as pessoas se divertem com jogos alegres. As celebrações ocorrem por muitos dias; este é um período considerado auspicioso para os jovens encontrarem companheiros, segundo suas próprias escolhas. As moças vestem roupas e se enfeitam, cantando Bihugeet, dançando o tradicional Mukoli Bihu. O alimento festivo na ocasião é o Pittha ou bolo de arroz. As pessoas visitam as casas umas das outras, trocam presentes e doces, saudando a todos como Feliz Ano Novo!












Shubho Naba Barsha no Poila Baishakh na Bengala






















O primeiro dia do Ano Novo no calendário Bengali cai entre 13 e 14 de Abril a cada ano. Chamado de Poila Baishakh é um feriado em todo o estado da Bengala Ocidental, e em Bangladesh. Nas boas vindas para o Novo Ano ou Naba Barsha, as pessoas limpam e decoram suas casas; evocam a Deusa Lakshmi, quem abençoa com riqueza e prosperidade. Os novos empreendimentos iniciam neste dia auspicioso; os negócios iniciam com um livro novo com uma cerimônia de Haal Khata, na qual o Senhor Ganesha é convocado para arrumar os antigos deveres, oferecendo refeições. As pessoas na Bengala passam o dia festejando, e participando de atividades culturais diversas.











Guloseimas em Gudi Padwa em Maharashtra



























Em Maharashtra, o Ano Novo inicia com a celebração de Gudi Padwa, um festival que anuncia a chegada da primavera. Cedo pela manhã, nos primeiros dias do mês de Chaitra, as pessoas se banham vestem novas roupas, e decoram suas casas com coloridos Rangolis. Uma bandeira de seda é estendida e adorada; cumprimentos e doces são distribuídos. As pessoas penduram Gudhis em suas janelas neste dia, celebrando a generosidade da mãe natureza. Um Gudhi é um Kalash ou pote, colocado na ponta de uma vara, decorado com guirlanda de flores.

Ugadi é comemorado em Andhra




No calendário Telugu, o Novo Ano ocorre no primeiro dia do mês de Chaitra (Março e Abril). As pessoas em Andrha Pradesh, no sudeste na costa indiana, acredita que o Senhor Brahma iniciou a criação do universo neste auspicioso dia de Ugadi. As pessoas preparam a celebração do Novo Ano limpando e lavando suas casas, preparando novas roupas, etc. no dia de Ugadi, eles decoram suas casas com folhas de manga em com desenhos chamados de Rangoli, orando por um próspero Ano Novo; visitam os templos, e vão escutar as previsões para o Novo Ano. Ugadi é, também, um dia auspicioso para iniciar os novos empreendimentos e um comportamento novo.
























.Kerala deseja Feliz Vishu!







Vishu é o dia de celebração do primeiro mês de Medam em Kerala, no magnífico estado na costa na região meridional sul da Índia. As pessoas neste estado, os Malayaless, iniciam o dia bem cedo pela manhã, visitando os tempos e observando os sinais auspiciosos, os quais eles chamam de Vishukani. O dia é cheio na elaboração dos rituais tradicionais como os chamados Vishukaineetam, usualmente são lembrancinhas em forma de moedas, que são distribuídas entre os mais pobres. As pessoas vestem roupas novas, Kodi Vastram, e celebram o dia com rojões, e com um alegre almoço, com especiarias, chamado de Sadya, com a família e amigos. À tardinha e noitinha, são feitas oferendas para o ano novo, conhecidas como Vishuwela.

Vaisakhi






















O Vaisakhi, tradicionalmente um festival de colheita, é celebrado no dia 13 de Abril a cada ano, marcando o novo ano no Punjab. As pessoas celebram alegremente a ocasião com a realização de festivais, como Bhangra e Giddha, com ritimos de tambores e com ruídos assinalando o novo ano. O Vaisakhi, também, marca a fundação da irmandade de Khalsa, pelo Sikh Guru Govinda Singh.








quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O lótus no hinduísmo




 



Na Índia a planta está relacionada com a criação do mundo. De acordo com as escrituras indianas foi do umbigo de Deus Vishnu que teria nascido uma brilhante flor de lótus e desta teria surgido outra divindade, isto é, Brahma, o criador do cosmo.
Nas gravuras indianas deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isso ocorre com as representações do deus elefante, Ganexa de Lakshmi - a deusa da prosperidade e de Seiva - o destruidor. Também existe a crença de que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento de uma flor de lótus na cabeça.
O lótus também é essencial para a prática da ioga. Assim como não se pode conceber hinduísmo sem ioga, não se pode conceber ioga sem o lótus. A ioga é prática basilar do compêndio doutrinário hindu e “representa o caminho seguido para se perceber o Deus interior”. Desenvolve-se por meio de práticas avançadas de meditação que requerem a observância de uma posição específica do corpo, mormente a posição sentada que é denominada “Padmasana” ou “Postura de Lótus” na qual os pés são colocados sobre as coxas do lado oposto. Acreditam que a posição do lótus “propicia” o aumento da consciência interna e induz a calma profunda se o praticante associar à postura a filosofia da ioga adequadamente.
Pegando uma “carona” nas crenças hindus, os esotéricos não deixam de dar a sua contribuição com uma parcela de significados “espiritualistas” à flor. Estes crêem que a flor vista de cima infere uma idéia de interiorização, introspecção e centralização, vista de perfil alude a postura de um iogue sentado com um raio de luz emanando dele.

A flor de Lótus



























A flor de Lótus é venerada na Índia .
A semente de Lótus pode, por exemplo, ficar mais 5.000 anos sem água, somente esperando a condição ideal de umidade pra germinar. Ela nasce na lama e só se abre quando atinge a superfície, onde só então mostra suas luminosas e imaculadas pétalas, que são autolimpantes, isto é, têm a propriedade de repelir microrganismos e poeiras. É também a única planta que regula seu calor interno, mantendo-o por volta de 35º, a mesma temperatura do corpo humano. O botão da flor tem a forma de um coração, e suas pétalas não caem quando a flor morre, apenas secam. Assim, para os Chineses, o passado, o presente e o futuro estão simbolizados, respectivamente, pela flor seca, pela flor aberta e pela semente que irá germinar.

Nas gravuras indianas, deuses costumam aparecer em pé ou sentado sobre a flor. Isto ocorre com as representações do deus elefante (Ganesha), Lakshmi — a deusa da prosperidade — e Shiva, O destruidor. Krishna têm a seus pés algumas flores de Lótus, que são chamados pada-kamala (pés-de-Lótus). A tradição budista nos relata que quando Siddhartha (que mais tarde se tornaria o Buda) tocou o solo e fez seus primeiros sete passos, sete flores de lótus cresceram. Representa, assim, que cada passo do Bodhisattva é um ato de expansão espiritual. Tanto que o conhecimento espiritual supremo é comparado ao florescimento do Lótus de mil pétalas no topo da cabeça, como é chamada a expansão do chakra coronário, e seria o equivalente à auréola dos santos da Igreja Católica.

OM




























O OM o mais conhecido dos mantras, foge a todas as regras gramaticais expostas, pois é considerado a síntese de todos os sons.

O Om é o som do infinito e a semente que "fecunda" os outros mantras.
Escutar o mantra Om é como escutar o próprio Brahman, o Ser. Pronunciar o mantra Om é como transportar-se à residência do Brahman. A visão do mantra Om é como a visão da própria forma. A contemplação do mantra Om é como atingir a forma de Brahman" Mantra Yoga Samhitá, 73.
Na Índia, o mantra Om está em todas partes. Hindus de todas as etnias, castas e idades conhecem perfeitamente o seu significado. Ele ecoa desde a noite em todos os templos e comunidades ao longo do sub continente.

Ó jóia preciosa do lotus.










OM MANI PADME HUM.
Ó jóia preciosa do lotus.



A Flor de Lotus ou Padma é o Símbolo Supremo do Cosmo e do Ser Humano, determinando-se assim, Pureza e Perfeição Humana.



Flor de Lotus (botão) Representa as possibilidades infinitas do Ser Humano.

Flor de Lotus (aberta) A Criação do Universo.

Os Chacras. que são os Centros de Consciência no Corpo Humano, estão representados como Flor de Lotus:

- cada côr determina o seu caráter individual
- o número de pétalas corresponde às suas funções.

A Flor de Lotus cresce e desenvolve-se na escuridão do lôdo, emergindo para a superfície, abrindo as suas flôres, permanece imaculada da água e da terra.

Ela é a Síntese Viva do mais profundo e do mais elevado:



Quando o Ser Humano vibraciona o Mantra
Om Mani Padme Hum, os seus Corpos Sensoriais atingem a capacidade de Silenciar a Si Mesmo de todo o alarido exterior, é quando Unificado com o Seu Princípio, manifesta-se através do seu Corpo de Luz.

OM

É O Corpo Sonoro do Absoluto, O Qual Tudo Criou, do Alfa/Ômega.



MANI

Significa Jóia.
Simboliza a Senda para alcançar a Iluminação, a Consciência objetivada pelo reto proceder, determina a Plenitude de Si Mesmo.

PADME

Significa Lotus

Como o Lotus que nasce da lama e dela não se contamina, o Ser Humano, apreende a Transceder a Si Mesmo, gera o discernimento, o vivenciar em Consciência, além da Limitação da Temporalidade.

HUM
A Pureza, que é a Identidade Daquele que atingiu a Plenitude de Vivenciar o Eterno Presente, é regida pela Sabedoria que a faz Manifetar-se através da Unidade Indivisivel do Qual Tudo originou-se do Macrosmo ao Microcosmo.

A SERPENTE NAJA


A Serpente Naja e muito retratada ao redor do pescoço e da cintura do Senhor Shiva. Ela é a mais mortal das serpentes, isto simboliza que Shiva dominou a morte e tornou-se imortal.

Na Yoga, a serpente representa a energia do fogo Kundaliní subindo pela coluna e ativando os chakras, produzindo a iluminação (samadhi), um estado de consciência expandida.

A Trindade



































Brahma é o Pai; o Poder da Criação, da idealização da nossa razão de ser e atuar.
- Vishnu é o Filho; a Sabedoria e o Conhecimento da Vontade do Pai, ele é a missão de ensinar e acompanhar cada alma até a conclusão do plano divino na Terra.
- Shiva, é o Espírito Santo; o Amor à perfeição e à conclusão do plano divino, somado à missão de purificar a criação, destruindo todas as forças contrárias à vida e ao amor divino.

KHUMBHA (13/02 a 12/03)





KHUMBHA







PERSONALIDADE | Gosta de ficar horas absorta em seus pensamentos e tem uma intuição privilegiada. Embora um pouco contida, é generosa e desapegada.
COMO SE COMPORTA NO AMOR | Busca alguém inteligente, que entenda sua necessidade de liberdade e com quem possa construir um vínculo duradouro. No entanto, tem uma forte tendência a fantasiar e a viver amores platônicos.
COM QUEM COMBINA | Sente-se atraída por pessoas de Mesha, Mithuna, Shimha, Thula e Dhanus. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são os de Vrishabha, Mithuna, Kanya e Thula.
PLANETA REGENTE | Shani, cuja representação é Saturno.
DEUS PROTETOR |Yamaraja, o deus dos deveres espirituais.
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DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Quarta, sexta e sábado.
PEDRA | Safira azul.
CORES | Preto, vermelho, branco e creme.

VRISCHIKHA (14/05 a 13/06)




VRISCHIKHA

PERSONALIDADE | Tem a sensibilidade sempre à flor da pele e se interessa por tudo que é misterioso e oculto. Quando se irrita, tende a exagerar no sarcasmo.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Extremamente sensual, sabe despertar paixões e, em geral, tem sorte nessa área. Apesar do jeito agressivo e, às vezes, ríspido de tratar o parceiro, suas relações afetivas costumam ser estáveis e duradouras.

COM QUEM COMBINA | Sente-se completamente atraída por pessoas dos signo de Makara, Meena, Vrishabha, Karkataka e Kanya. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são os de Vrischikha, Meena e Karkataka

PLANETA REGENTE | Mangal (Marte).

DEUS PROTETOR | Kartikeya, considerado o deus da guerra.

DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Domingo, segunda, terça e quinta.

PEDRA | Coral vermelho.

CORES | Amarelo, vermelho, laranja e creme são suas tonalidades

MEENA (13/03 a 13/04)




MEENA

PERSONALIDADE | Afável e emotiva, costuma agir com o coração. Tem interesse por assuntos espirituais.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Romântica, valoriza a beleza do parceiro e se revela uma companheira meiga e leal. Pode cultivar desconfianças que tendem a causar atritos.

COM QUEM COMBINA | Sente-se bastante atraída por Vrishabha, Karkataka, Kanya, Vrischikha e Makara. Os parceiros ideais são Mesha, Karkataka, Dhanus e Makara.

PLANETA REGENTE |Brihaspathi, cuja referência é Júpiter.

DEUS PROTETOR |Dakshinamurthi, o deus que controla o fluxo de energia espiritual para o mundo.
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DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Domingo, terça e quinta.

PEDRA | Safira amarela.

CORES | Vermelho, amarelo, cor-de-rosa e laranja.

MAKARA (15/01 a 12/02)




MAKARA

PERSONALIDADE | A simpatia, a determinação, a generosidade e a facilidade de se adaptar a todas as circunstâncias da vida são suas principais qualidades.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Cautelosa, evita demonstrar seu interesse ou se declarar, o que pode fazê-la perder oportunidades de começar um romance. Demora para escolher um par e dá mais valor aos relacionamentos tradicionais.

COM QUEM COMBINA | Sente-se atraída por pessoas de Vrischikha, Karkataka, Meena, Vrishabha e Kanya. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são Karkataka, Meena, Vrishabha e Kanya.

PLANETA REGENTE |Shani, representado por Saturno.

DEUS PROTETOR |Yamaraja, o deus dos deveres espirituais.
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DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Quarta, sexta e sábado.

PEDRA | Safira azul.

CORES | Azul-marinho, preto, branco e vermelho

KANYA (16/09 a 15/10)




KANYA

PERSONALIDADE | Ambiciona o poder e gosta de ajudar quem precisa. Analisa todos os detalhes das situações, o que às vezes a impede de tomar decisões rápidas.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Dona de uma sensualidade forte, gosta de dar um toque criativo à vida a dois, mas sem deixar de ser prática. De tempos em tempos, faz um balanço da relação. Acha-se responsável pela pessoa amada.

COM QUEM COMBINA | Sente-se atraída por pessoas de Vrischikha, Makara, Meena e Karkataka. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são os de Vrishabha, Mithuna, Thula, Makara e Khumbha.

PLANETA REGENTE |Budha, que corresponde a Mercúrio no signo solar.

DEUS PROTETOR | Vishnu, o deus da manutenção do Universo.

DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Pode investir com expectativas na quarta, sexta e ainda no sábado.

PEDRA | Esmeralda.

CORES | Cinza, amarelo e verde

KARKATAKA (15/07 a 15/08)




KARKATAKA

PERSONALIDADE | É superapegada à família e, por causa disso, tem prazer em lidar com assuntos ligados ao lar. Muito sensível, tende a certa instabilidade emocional.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Não admite que ninguém brinque com seus sentimentos, pois é sincera e dá valor à fidelidade. Extremamente romântica e apaixonada, é capaz de qualquer sacrifício pelo bem-estar da pessoa amada

COM QUEM COMBINA | Sente-se atraída por aqueles dos signos de Kanya, Vrischikha, Makara, Meena e Vrishabha. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são os de Mesha, Shimha, Vrischikha, Dhanus e Meena.

PLANETA REGENTE | Chandra (Lua).

DEUS PROTETOR | Parvathi, a deusa do conhecimento.

DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Domingo, segunda e quinta.

PEDRA | Pérola.

CORES | Amarelo-claro, creme e branco lhe caem bem.

VRISHABHA (14/05 a 13/06)




Vrishabha

PERSONALIDADE | Ambiciosa, essa nativa valoriza o conforto e gosta de tudo que dê prazer aos sentidos. persistente, mas, às vezes, exagera um pouco na teimosia

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Sincera e leal, detesta situações de competição e conflito na vida a dois. Prefere alguém que tenha sensibilidade para a arte e a beleza. Essa nativa também não tem pressa no momento da escolha de um parceiro para uma relação estável.

COM QUEM COMBINA | Sente-se bastante atraída por pessoas de Karkataka, Kanya, Vrischikha, Makara Meena. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são os de Mithuna, Kanya, Thula, Makara, Khumbha e Meena.

PLANETA REGENTE | Shukra (Vênus).

DEUS PROTETOR | Lakshmi, a deusa da prosperidade e da beleza.

DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS Quarta, sexta e sábado.

PEDRA | Diamante.

CORES | Branco, pink e verde

DHANUS (15/12 a 14/01)




DHANUS

PERSONALIDADE | Gosta de viver relações afetivas igualitárias, pois submissão não é com ela. Embora atenciosa e sensível aos desejos da pessoa amada, faz questão de manter sua privacidade e sua liberdade de ação.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Gosta de viver relações afetivas igualitárias, pois submissão não é com ela. Embora atenciosa e sensível aos desejos da pessoa amada, faz questão de manter sua privacidade e sua liberdade de ação.

COM QUEM COMBINA | Costuma se sentir atraída por Mithuna, Shimha, Mesha, Thula e Khumbha. Os parceiros ideais são Mithuna, Khumbha, Mesha e Thula.

PLANETA REGENTE | Brihaspathi, representado por Júpiter.

DEUS PROTETOR | Dakshinamurthi, o deus que controla o fluxo de energia espiritual para o mundo
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DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Domingo, quarta, quinta e sexta.

PEDRA | Safira amarela.

CORES | Amarelo, vermelho, laranja e creme são suas tonalidades.

THULA (16/10 a 14/11)




THULA

PERSONALIDADE | Adora trocar idéias com as pessoas. Seus pressentimentos quase sempre se revelam corretos. Deve controlar a tendência a se vingar de quem a magoa.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Afetuosa, costuma colecionar envolvimentos amorosos e gosta de estar sempre bem-arrumada para agradar o parceiro. Às vezes, se apaixona rapidamente, para se desinteressar da pessoa logo em seguida.

COM QUEM COMBINA | Sente-se atraída por nativos de Dhanus, Khumbha, Mesha e Shimha. Os parceiros ideais para relacionamentos mais duradouros são os dos signos de Vrishabha, Mithuna, Kanya, Makara e Khumbha.

PLANETA REGENTE | Shukra (Vênus).

DEUS PROTETOR | Lakshmi, a deusa da prosperidade e da beleza.

DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Segunda, quarta, sexta e sábado..

PEDRA | Diamante.

CORES | Prateado, laranja, branco e vermelho.

MITHUNA (14/06 a 14/07)




Mithuna

PERSONALIDADE | Tem uma mente bastante ativa e costuma se expressar melhor por meio da escrita. Também adora viajar e ler o que lhe cai na mão. Às vezes, revela-se ansiosa e um tanto temperamental.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Flertar para ela é algo natural. Valoriza mais a amizade do que a paixão na vida a dois, acredita na convivência como uma fonte de felicidade e prefere envolvimentos descontraídos, sem possessividade.

COM QUEM COMBINA | Sente-se atraída e seus olhos brilham por nativos de Mesha, Thula, Khumbha, Shimha e Dhanus. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são os de Vrishabha, Kanya, Thula, Makara, Khumbha e Shimha.

PLANETA REGENTE | Budha (Mercúrio).

DEUS PROTETOR | Vishnu, o deus da manutenção do Universo.

DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS Segunda, quarta e sexta.

PEDRA | Esmeralda.

CORES | Verde, azul, amarelo e pink

MESHA (14/04 a 13/05)




Mesha

PERSONALIDADE | É corajosa, tem iniciativa e não se cansa de lutar por aquilo que quer. Líder nata, deve controlar a tendência à agressividade e também à manipulação.

COMO SE COMPORTA NO AMOR | Tem um poder de atração fortíssimo, se apaixona com facilidade e gosta de viver aventuras românticas. É bastante franca quando está se relacionando. Costuma escolher parceiros inteligentes e dinâmicos.

COM QUEM COMBINA | Sente-se especialmente atraída por nativos de Mithuna, Shimha, Thula, Dhanus e Khumbha. Os parceiros ideais para relacionamentos permanentes são os de Karkataka, Shimha, Vrischikha, Dhanus e Meena.

PLANETA REGENTE | Mangal (Marte).

DEUS PROTETOR | SKartikeya, o deus da guerra.

DIAS DA SEMANA FAVORÁVEIS | Terça, sexta e sábado.

PEDRA | Coral vermelho.

CORES | Vermelho-intenso, amarelo e dourado.

Simha (16/08 a 15/09)


Adora diversão e eventos sociais. Sempre muito exuberante, esse nativo gosta de chamar atenção e é super seguro. È dominador, se expressa com clareza e é ligado ao luxo. No amor, não mostra suas intenções em público, gosta de dominar e é muito ardente.

Pañcamrita
























Pañcamrita – (cinco néctares) é usado nos rituais de banho das deidades, sendo feito de uma mistura em partes iguais de água, leite, iogurte, açúcar, mel e ghi. Frutas frescas e secas, ou alimentos cozidos, são oferecidos para Deus, sendo conhecidos com o nome de Naivedya e quando são distribuídos aos devotos são chamados de Prashada (restos do Senhor). A água sagrada é distribuída como puja, é chamada de tirth.




Samai























Samai – é uma lamparina de óleo amplamente adornada com flores numa tigela; as lamparinas possuem vários canais onde são colocados os pavios feitos de algodão, e que são embebidos em ghi, manteiga clarificada. Há um suporte para sustentar a lamparina com a finalidade de evitar que pingue. Os tipos de samai diferem de região para região. Dip-lakshmi, ou a lâmpada da deusa está associada com a prosperidade.

Ghanta









Ghanta – é uma sineta feita de metal, cobre ou prata, e é usada durante os rituais, ou enquanto é cantado os aartis (adoração à deidade). Os sinos são considerados sagrados na cultura indiana. Eles são de vários desenhos e estilos, e de diferentes metais, incluindo os de cinco metais, chamados de pañchaloha. Encontram-se muitos sinos na Índia, nos templos e igrejas antigos, e eles tocam pela manhã e ao anoitecer, para celebrar um elo entre o homem e a divindade.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Narguilé




















Narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África), narguilê, narguila, nakla, arguile, naguilé etc. Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. É tradicionalmente utilizado em muitos países do mundo, em especial no Norte da África, Oriente Médio e Sul da Ásia.






























Na Índia, não  existem Big Mac´s, porque o povo não come carne. Entretanto, para substituir o sandubão-chefe, existe o Maharaja, que é um Mac grande feito com carne de cordeiro ou de galinha. Há também um hamburguer vegetariano, chamado McAloo Tikki.

Harmandir Sahib



















Harmandir Sahib, a A Abóbada de Deus ou popularmente o Templo Dourado, fica em Punjab, Índia. É considerado o mais sagrado para a etnia dos Sikhs. Para o Sikhismo o Templo Dourado simboliza a liberdade infinita e a independência espiritual.

O templo fica na margem de um pequeno lago. Conta a história que a milhares de anos o Guru Nanak, fundador do Sikhism, vivia e meditava na margem do lago.

A construção do templo teve início em 1500 d.C. O templo é decorado com figuras esculpidas em mármore, relevos em ouro e incrustações de pedras preciosas.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?




























Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?

- “Gritamos porque perdemos a calma", disse um deles.

- "Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?", questionou novamente o pensador.

- "Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça", retrucou outro discípulo.

E o mestre volta a perguntar:

- "Então, é impossível falar-lhe em voz baixa?"

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.

Então, ele esclareceu:

- "Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?

- "É porque, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações afastam-se muito. Para cobrir essa distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais magoadas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, devido à grande distância.

- Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas falam suavemente. Por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Às vezes, estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.

E, quando o amor é mais intenso, sequer necessitam sussurrar; apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É o que acontece, quando duas pessoas que se amam, estão próximas.

Por fim, o pensador conclui, dizendo:

- "Quando vocês discutirem, evitem deixar que seus corações se afastem, sem dizer palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que jamais encontrarão o caminho de volta".

Autor desconhecido.

DIWALI A festa das luzes


Data: Outubro/Novembro (festa móvel, cuja data varia com as fases da lua)



Esta festa dura dois dias e simboliza a vitória do bem sobre a obscuridade e o mal.
Celebra a volta do exílio, há centenas de anos, do deus hindú, Rama.
Para o acolher as pessoas acendem várias lamparinas de barro chamadas dyie.



 

Também se acendem dyie a Lakshimi, a deusa da prosperidade, iluminando as casas, os edifícios públicos e os escritórios.


 

As portas são deixadas abertas, na esperança que a deusa entre e traga a fortuna para o próximo ano. As casas são enfeitadas e as famílias reúnem-se, dizem orações, festejam e na segunda noite lançam foguetes para afastarem o mal.

 

Preparam-se doces e outros alimentos que simbolizam a fertilidade e a prosperidade.





Holi, o festival das cores








Essa é uma das festividades preferidas em toda a Índia, e também a mais antiga, uma celebração de caráter dionisíaco, onde se festeja a personalidade de Vishnu em sua encarnação como Krishna, enquanto as lendas sobre a origem da mesma são diversas. É uma exaltação da influência da primavera sobre a criação e as criaturas. É a última festividade do calendário hindu e tem lugar durante a lua cheia do mês de Phalguna (março)
O que distingue esta celebração eminentemente lúdica é o emprego da cor. As pessoas com pós coloridos (especialmente o vermelho, o denominado gulâla), seringas e pulverizadores cheios de água colorida, aspergem umas as outras, enquanto dançam e cantam canções muitas vezes com caráter erótico. Também é freqüente a realização de adornos florais e acender fogueiras que simbolizam a destruição do ano que se acaba. São realizados ainda, variedades de doces específicos para a ocasião. É costume visitar vizinhos e amigos ou parentes próximos. Essas celebrações não são realizadas no interior das casas, mas sim nos pátios, ruas, praças e locais de reunião.

Mohiniattam



















Mohini significa encantamento e Attam, dança. Assim, Mohiniattam é a dança do encantamento. Tendo sua origem no sudoeste da Índia, é reconhecida como a mais feminina dentre as danças clássicas indianas. Dentre suas principais características destaca-se a sua imensa graciosidade emoldurada por movimentos ondulados e suaves, associadas a uma intensa expressividade.

Lenda Indiana sobre a criação da Mulher

















"Diz a lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendo nada sólido para construir a Mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade,alegria e tristeza e assim fez a Mulher e a entregou ao homem como sua companheira.Após uma semana, o homem voltou e disse:- Senhor, a criatura que você me deu faz a minha vida infeliz.Ela fala sem cessar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo para descansar. Ela insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro...e assim as minhas horas são desperdiçadas. Ela chora por qualquer motivo e fica facilmente emburrada e, às vezes, muito tempo ociosa. Vim devolvê-la porque não posso viver com ela.
Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse:- Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançava, cantava, como era graciosa, como me olhava, como conversava e comigo e como se achegava a mim. Ela era agradável de se ver e de acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir.
Por favor, me dê ela devolta.- Está bem, disse o Criador. E a devolveu.Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar mas, depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que prazer.Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!O Criador respondeu:- Mas também não sabe viver sem ela. E virou as costas para o homem e continuou seu trabalho.O homem desesperado disse:Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela.E arremata o Criador:- Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto.
Amor é um sentimento a ser aprendido.
É tensão e satisfação.
É desejo e hostilidade.
É alegria e dor.
Um não existe sem o outro.
A felicidade é apenas uma parte integrante do amor.
Isto é o que deve ser aprendido.
O sofrimento também pertence ao amor.


Este é o grande mistério do amor.

sua própria beleza e o seu próprio fardo. Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempre que abdicar de alguma coisa para possuir ou ganhar uma outra coisa. Terá que desembolsar algo para obter um bem maior e melhor para sua felicidade. É como plantar uma árvore frente a uma janela...Ganha sombra, mas perde uma parte da paisagem.Troca o silêncio pelo gorgeio da passarada ao amanhecer. É preciso considerar tudo isto quando nos dispomos a enfrentar o aprendizado do AMOR.

"(Lenda narrada pelo escritor americano Walter Trobisch,em seu livro "Amor, sentimento a ser aprendido")

NAMASTÊ

























A palavra "Namastê" significa "a divindade que habita em mim saúda a divindade que habita em ti".É uma forma de reverência usada comumente.

Literalmente significa “curvo-me perante ti”. A palavra provém do Sânscrito (namas): "curvar-se, saudação reverencial", e (te): “para ti”.

Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vénia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. No yoga, namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado”.

O SARI E O DHOTI




















O sari é a roupa indiana mais conhecida no ocidente.Na verdade, ele é um tecido enrolado no corpo,sem botão,ziper, nada mesmo.O que acompanha o sari,é uma blusa,que cobre apenas os seios,a barriga fica exposta.E não importa se você é gorda ou não porque isso não é problema.Por baixo do sari,há um saiote,que vai até chão e mais nada...Nada de calcinha ou sutian.O Dhoti é um longo tecido enrolado pelas pernas,como se fosse um fraldão.Bailarinas/os de Bharatanatyan o usam,faz parte da indumentária da dança.Também, não tem nada que o prenda também.


segunda-feira, 25 de agosto de 2008

As quatro esposas

“Era uma vez um homem indiano que possuía quatro esposas. De acordo com o sistema social e circunstâncias da Índia antiga, era possível um homem possuir várias esposas. Não raro também era, no período Heian no Japão, uma mulher possuir vários maridos.

O indiano estava bastante doente, e estava para morrer. Ao final de sua vida, ele se sentia extremadamente solitário e foi então que ele resolver perguntar ‘a sua primeira esposa se ela o acompanharia ao “outro mundo”.

“Minha amada esposa”, disse, “Eu tenho amado você dia e noite, e cuidei de você por toda a minha vida. Neste momento, que estou para morrer, me diga se, por favor, viria comigo aonde quer que eu vá após minha morte?”

Ele esperava que sua mulher lhe respondesse sim, no entanto, ela lhe disse: “Meu amado marido, eu sei que você sempre me amou, e agora você vai morrer...porém, este é o momento em que me separo de você. Adeus, meu amor”.

Então ele chamou sua segunda esposa ao leito de sua morte e implorou a ela que o seguisse e disse: “Minha querida segunda esposa, você sabe do meu amor por você. Algumas vezes me senti inseguro que me deixasse, mas lhe segurei firme e intensamente. Minha querida, lhe peço, venha comigo...”A segunda esposa, ao contrário, se expressou friamente: “Querido marido, sua primeira esposa se negou a acompanhá-lo, por qual motivo eu haveria de seguí-lo? Você me amou somente pelo seu próprio ego e sentimento egoísta”.

Deitado em seu leito de morte, chamou sua terceira esposa e também lhe pediu que o acompanhasse, e ela respondeu-lhe com lágrimas em seus olhos: “Meu querido, tenho pena de ti, e me sinto muito entristecida, por isto lhe acompanharei até ao momento de seu enterro. Este será meu último dever a cumprir contigo”. E ela também refutou em acompanhá-lo em sua morte.

Três esposas se recusaram a tal pedido, e agora, ele se lembrava que tinha uma quarta esposa, por quem ele nunca teve nenhum afeto. Ele a tratava como uma escrava, e sempre se mostrava enfadado com ela. Ele agora, refletindo, pensava que ela certamente diria não a ele, mas estava tão amedrontado e sentindo-se extremamente solitário, que resolveu se esforçar em pedir a ela que o acompanhasse ao “outro mundo”. A quarta esposa, para sua surpresa, contente, aceitou o pedido de seu esposo.

“Meu querido esposo”, ela disse, “Irei com você. Não importa o que aconteça, estou determinada a estar ao seu lado para todo o sempre. Não há como eu ficar separada de você’.”

Esta é a parábola sobre ‘Um homem e suas quatro esposas’.

O Buda Sakyamuni concluiu tal história com as seguintes palavras:

“Todo homem e toda mulher possui 4 esposas ou maridos. O que estas “esposas” deste conto representam?’

A PRIMEIRA ESPOSA

A primeira esposa consiste em nosso corpo. Nós amamos nosso corpo dia e noite. De manhã, lavamos o rosto, escolhemos nossas roupas e sapatos, e os vestimos. Nós alimentamos nosso corpo, cuidamos, amamos e o contemplamos como a primeira esposa do conto. Mas infelizmente, ao final de nossas vidas, o corpo, ‘a primeira esposa’, não pode nos acompanhar em nosso momento de morte seguindo ao ‘próximo mundo’. Conforme é dito: ‘Quando o último suspiro deixa nossos corpos, a cor saudável de nossas faces se transforma, e perdemos esta aparência de uma vida radiante. Nossos queridos entes e amigos podem lamentar nossa morte, mas nada podem fazer diante disto. Nosso corpo então é cremado, e tudo o que resta são nada mais do que cinzas brancas.’ Este é o destino de nosso corpo.

A SEGUNDA ESPOSA

Qual o significado da segunda esposa? A segunda esposa representa as coisas materiais, nossa fortuna, dinheiro, propriedades, fama, posição social, e emprego que lutamos bastante para conquistar. Nós somos afeiçoados a estas posses materiais. Sentimos medo em perder todas estas coisas, e ainda sempre desejamos obter mais e mais. Não há limite. Ao final de nossas vidas, tais posses não podem vir junto conosco ao momento de nossa morte. Qualquer que seja esta fortuna acumulada e conquistada, nós simplesmente a deixamos aqui. Viemos a este mundo de mãos vazias, e durante nossas vidas, alimentamos a ilusão de que realmente conquistamos uma verdadeira fortuna. Ao momento de nossa morte, também seguimos de mãos vazias. Não há como levarmos conosco tal fortuna material, assim como a segunda esposa disse ao marido: ‘Você me segurou e cuidou de mim pelo seu ego e sentimento egoísta. Agora é o momento de dizer adeus’.

A TERCEIRA ESPOSA

Todos nós temos uma terceira esposa. Esta consiste no relacionamento que temos com nossos pais, irmãos, irmãs, todos os parentes, amigos e a sociedade em geral. Eles nos acompanharão somente até o momento de nosso sepultamento, com lágrimas em seus olhos. Eles ficam estristecidos e compadecidos com nossa morte, mas não há nada mais além que possam fazer.

Portanto, não podemos basear nossas vidas e nos tornar dependentes de nosso corpo físico, da fortuna que acumulamos, e das pessoas que nos circundam, e da sociedade em geral. Nascemos sozinhos, e morreremos sozinhos. Não há ninguém e nada que nos acompanhará no momento de nossa morte.

A QUARTA ESPOSA

O Buda Sakyamuni mencionou a quarta esposa, a pessoa quem acompanhou seu marido em sua morte. O que ela representa?
A quarta esposa é a nossa mente (ou a consciência ALAYA). Quando observamos e reconhecemos profundamente que nossas mentes estão preenchidas com sentimentos de ira, avidez (gula) e descontentamento, estamos tendo uma boa percepção e realmente enxergando nossas próprias vidas. A ira, a avidez e tal descontentamento representam nosso CARMA, a lei de causa e efeito. Nós nunca nos separamos do carma que cada um possui. Como a quarta esposa disse: ‘Eu o seguirei onde quer que vá’.



A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de
Cristiane Kajimura
Com ilustração de Sandro Neto Ribeiro

O bom coração





No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada "Confiando na Alegria". Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas o fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou-a ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: "Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas com esta oferenda possa eu no futuro ser abençoada com a lâmpada da sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimento e levá-los a iluminação".
Durante a noite, o óleo de todas as outras lâmpadas se acabou. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana, o discípulo do Buda, chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: "Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia", e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia . O Buda o observando há algum tempo, e disse: Maudgalyayana, você quer apagar essa lâmpada? não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama. Por que não?
"Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e mente.Essa motivação produziu um enorme benefício".
Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um perfeito buda, conhecido como "Luz da lâmpada".
Em tudo, o nosso sentimento é que importa, a intenção boa ou má influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação por mais simples que seja, se feita com coração produz benefícios na vida das pessoas.

Outra versão desta história diz que a mulher teria vendido o cabelo para oferecer uma lâmpada ao Buda, a noite teve uma ventania e todas as lâmpadas dos ricos foram apagadas, a desta mulher continuou acesa queimando a noite toda. Não importa a versão mas sim lição de vida contida nela

A Beleza Transitória




Há muito tempo, quando o Buda Sakyamuni estava no Pico da Águia, houve uma cortesã chamada Lótus, na cidade de Rajagriha. Ela era mais bela do que qualquer outra mulher da cidade, e não parecia haver ninguém que pudesse se igualar à sua beleza. Todas as mulheres a invejavam e todos os homens a adoravam. Por tudo isso, um dia, Lótus concebeu um desejo de iluminação e decidiu segregar-se dos assuntos mundanos, tornando-se uma freira budista.

Ela partiu para o Pico da Águia para visitar o Buda Sakyamuni. No caminho, sentiu sede e parou num riacho de águas límpidas. Quando estendeu suas mãos para a água, ficou impressionada com o reflexo de seu rosto na superfície e foi cativada pela sua própria beleza. Seus olhos claros, seu nariz afilado, lábios vermelhos, maçãs rosadas, cabelos exuberantes, e a perfeita harmonia de suas feições combinavam completamente, convencendo-a de que era extraordinariamente bela. Ela pensou: "Que mulher bonita sou eu! Por que pensei em querer deixar de lado este corpo belo e viver como uma freira budista? Não, não farei isto. Com uma beleza como a minha, tenho certeza que encontrarei a felicidade. Que idéia tola a de me tornar uma asceta." Imediatamente, ela virou-se e começou a retornar o caminho que havia feito.

No Pico da Águia, o Buda Sakyamuni havia assistido Lótus durante o tempo todo. Ele achou que estava na hora de ajudá-la a desenvolver o desejo de iluminação. Utilizando-se de seus poderes ocultos, o Buda transformou-se numa mulher extraordinariamente bonita, muito mais bela ainda do que Lótus, e a esperou no caminho ele Rajagriha.

Desconhecendo a intenção do Buda, Lótus, enquanto imaginava vários prazeres mundanos, encontrou uma mulher desconhecida muito bonita no sopé de uma montanha. Atraída pela sua beleza, Lótus dirigiu-se espontaneamente a ela: "Você deve ser estranha por aqui. Para onde está indo completamente sozinha? Você não tem marido, filhos, irmãos? O que uma mulher tão bonita está fazendo aqui totalmente só". A desconhecida respondeu: "Estou voltando para a cidade de Rajagriha. Sinto-me um tanto quanto solitária caminhando o trajeto todo. Se não for inconveniente, poderia acompanhá-la?"

As duas mulheres logo se tornaram bastante amigas e viajaram juntas pela colina.Quando passaram por um pequeno lago, decidiram descansar um pouco. Elas sentaram-se na grama e conversaram por algum tempo. Enquanto Lótus falava, ela repentinamente adormeceu, com sua cabeça sobre os joelhos de Lótus. No momento seguinte, sua respiração cessou. Diante do olhar aterrorizado de Lótus, o corpo da mulher começou a degenerar exalando um odor cadavérico. O corpo inchava grotescamente, a pele se rompia e as entranhas saíam e logo foram infestadas por vermes. O cabelo da mulher morta caiu de sua cabeça, seus dentes e sua língua separaram-se de seu corpo. Era realmente uma visão odiosa.

Vendo essa fealdade apavorante diante de si, Lótus ficou pálida, pensando: "Mesmo uma beleza celestial, é reduzida isso quando morre. Não obstante o quão confiante eu era de minha beleza, não tenho meios para saber por quanto tempo irá durar. Oh! como fui estúpida! Devo procurar o Buda e buscar a iluminação." Então, Lótus dirigiu-se novamente ao Pico da Águia.

Chegando à presença do Buda, Lótus atirou-se diante dele e relatou-lhe o que havia acontecido a ela no caminho até lá. O Buda fitou-a com benevolência e pregou-lhe os quatro seguintes pontos: todas as pessoas envelhecem; mesmo um homem muito forte infalivelmente morrerá; não importando o quanto a pessoa viva feliz com sua família ou amigos, o dia da separação certamente virá; e ninguém pode levar a sua riqueza para o mundo após a morte.

Lótus compreendeu imediatamente que a vida é efêmera e que somente a Lei é eterna. Ela aproximou-se do Buda e pediu-lhe que a aceitasse como sua discípula. Quando o Buda deu-lhe a sua permissão, seus abundantes cabelos pretos caíram no mesmo instante e sua aparência transformou-se completamente na de uma freira budista. Desse momento em diante, ela devotou-se sinceramente à prática budista, e atingiu eventualmente o estágio de arhat, sendo qualificada a receber os oferecimentos e o respeito das pessoas.

Fonte: Texto extraído da Revista "Terceira Civilização", Maio, 1985